Este livro faz parte de minha luta já de 43 anos contra a obrigatoriedade do
celibato para os padres católicos do rito latino, respeitando as recomendações bíblicas a este respeito, segundo as quais os ministros da Igreja devem ser casados (cf. 1 Cor 7, 7-9: 1 Tm 3, 1-5 e Tito 1, 5-7).
De acordo com grandes especialistas no assunto, o celibato dos padres é o mais evidente alimentador da anomalia do clericalismo, a doença corrosiva de parte considerável do clero, que, de tão grave, alguns desses renomados especialistas classificam esta doença de câncer, outros de lepra, outros ainda de gangrena que dilacera todo o tecido eclesial matando a fé no coração das pessoas.
Em resumo: o clericalismo é a doença mórbida da exacerbação do poder sagrado da classe sacerdotal que, de modo doentio, se coloca num pedestal acima dos cristãos leigos, como se fossem a primeira classe de cristãos e os leigos uma classe inferior ou de segunda categoria.
De onde vem esta doença mórbida e letal para a fé? Quais são as consequências do clericalismo?
Neste livro os leitores encontrarão as respostas para estas perguntas. O desvio de conduta de alguns membros do clero, não de todos, evidentemente, pois, graças a Deus, existem milhares de padres santos e de conduta ilibada, enquanto não poucos são incapazes de vivenciar na prática aquilo que Jesus fez quando lavou os pés de todos os seus discípulos, e disse: “Como eu vos fiz, fazei vós também uns aos outros”.
O clericalismo é uma doença mórbida de boa parte do clero que, revestida do poder sagrado da Ordem, exorbita desse poder, eximindo-se de lavar os pés dos outros, e age como se tivesse o domínio detudo.
O celibato é um forte alimentador do câncer do clericalismo porque
transforma o padre, de simples homem de carne e osso, em um ser angelical.
Assim alguns padres se enxergam e assim também boa parte das pessoas os veem.
O clericalismo se aproveita desta distorção.
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