“A Prostituta” não trata de um enredo sensual ou erótico. É uma história em que cada personagem tem seus momentos de protagonismo. Conta entre vários episódios bem concatenados, relatos de medos e de superações. A autora, neste seu quarto livro de ficção, aborda temas familiares ao contar uma história de crimes cometidos contra irmãos, acobertados em nome da harmonia familiar e de interesses financeiros. A narrativa é suave, não obstante os temas sejam contundentes e levem a refletir sobre o quanto de sofrimento o ser humano possa ser capaz de suportar. Também aborda a questão do preconceito e do julgamento informal da população, em casos de crimes hediondos, fatalmente precipitados e eivados de preconceitos. Margarida é uma prostituta por opção e prazer. Izabel o fora por contingências alheias a sua vontade, tendo se enredado em uma teia de acontecimentos fatídicos, precisamente, em face do ofício. O texto é envolvente, guia a curiosidade do leitor até o final. O enredo é intrincado e instigante. Não obstante a dureza dos acontecimentos envolvidos, o desfecho se concentra no sentido da vida e do amor, resvalando no romance criativo e com final feliz, com ênfase na força e no poder das duas mulheres, personagens principais do livro.
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