A vida nos defronta com situações que impactam de forma marcante nossas percepções e que nos permitem aguçar os sentidos de modo a descortinar maravilhas, até então despercebidas.
O Caminho de Santiago de Compostela se mostra como uma fonte inesgotável de inspiração e que, mesmo trilhado inúmeras vezes, se sinta um forte desejo de a ele retornar e reviver com igual intensidade as mesmas emoções que as vivenciadas na primeira vez.
A despeito da simplicidade que o Caminho inspira em seus aspectos fundamentais, materializada pela vida com apenas uma mochila e somente os recursos necessários para o dia a dia, nos confrontamos com a pompa das obras arquitetônicas que se nos apresentam
ao percorrê-lo e que acentuam a nossa curiosidade acerca da vida que permeia esse recôndito canto da civilização.
A finalidade desta obra é compartilhar algumas dessas maravilhas arquitetônicas dispostas ao longo do Caminho, que são as suas pontes, algumas majestosas, outras quase que simples pinguelas. Para isso, faço um retrato ilustrado das pontes do Caminho, onde reproduzo suas principais pontes por meio de nanquim e aquarela e as apresento acompanhadas de um sumário histórico sobre cada uma delas.